sexta-feira, 30 de outubro de 2009

- Almas e Pensamentos.

Os dois, juntos e interligados, de forma direta e apaixonante. Pensamentos que vem e vão, almas que se juntam, e os dois assim, acabam por ficar.
O que mais poderei esperar, se é você que me completa agora? Amor a primeira vista, uma mera frase clichê, paixão ardente, algo à se pensar. Não quero parar de sentir isso, algo tão surreal, maravilhoso e gratificante. Simplicidade e felicidade, ligadas à somente um ser. A pessoa de alma mais pura e maravilhosa que ja conheci em toda vida.
Estranho? Talvez, mas não é algo de que alguém possa se arrepender.
Almas e pensamentos, ligados a dois, juntos em um só.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

- Lembranças.

Sua lembrança continua aqui como uma tempestade. Rompe forte sobre mim, mas ha fogo lento, que queima e molha por igual, e já não sei o que pensar, se sua lembrança me faz bem ou me faz mal. Um beijo cinza, um beijo branco, tudo depende do lugar que eu me fui, isso esta claro, mas a sua lembrança não se vai. Sinto seus lábios nas noites de verão, ainda estão cuidando-me em minha solidão, mas às vezes querem me matar, sua lembrança... Ás vezes cinza, ás vezes branco, tudo depende do lugar.
Você se foi, isso é passado. Sei que tenho que te esquecer, mas eu te pus em uma velinha, a todos os meus santos, e ainda está acesa, para que penses muito em mim. Não deixes de pensar em mim.
Sua lembrança é antídoto e veneno ao coração, que queima e molha, que vem e vai, perdido entre os versos e adeus. Sua lembrança continua aqui como tempestade de maio. Rompe forte sobre mim e cai tão forte que me queima até a pele, que queima e molha por igual.
Já não sei o que pensar, se sua lembrança me faz bem ou me faz mal. Sua lembrança continua aqui, e rompe forte sobre mim, rompe, rompe, o coração. Sei que tenho que te esquecer, mas como, sem saber se sua lembrança me faz bem ou me faz mal.

sábado, 17 de outubro de 2009

- Anoitecer.

O dia já passara, e a noite estava surgindo com uma lua inacreditavelmente maravilhosa. Uma luz no meio de toda essa imensa escuridão, é o que eu deveria dizer. De repente, senti um vazio dentro de mim, e soube que agora, eu estava sozinha. Eu ainda não havia pensado na possibilidade de medo, ou perigo, envolvidos em todo aquele dilema.
Já era tarde, e não havia mais o que fazer. Minhas entranhas estavam sendo completamente corroídas por minhas dores. Apesar de toda mágoa, eu ainda sorria, numa tentativa inútil, de fazer com que minha vida ainda tivesse algum sentido. E bem, não estava funcionando como eu gostaria.

Tudo o que envolvia Mike, era descartado de minha mente no mesmo instante. Mas meu subconsciente, incrivelmente, absorvia tudo o que era descartado. Era desagradável, mas porem, reconfortante saber que nem todas as lembranças seriam deletadas de minha mente. Agora a questão era, - Como fazer, para ficar aqui sozinha? - aquilo já estava me deixando nervosa, mas me lembrei que a casa era grande, e que eu poderia ficar por algumas semanas quem sabe. Era um bom espaço, e com variedades de paisagens, para a minha distração. Mas nada do que eu fazia ou dizia, iria conseguir tapar o buraco feito em meu coração, na noite em que ele partira.

Naquela noite, tudo o que eu consegui fazer foi admirar a noite em frente à lareira, enquanto me lembrava dos bons momentos que tivera a seu lado. Esse tempo separados, indicava algo? Será que eu não era a pessoa certa? Será que tudo não passava de um simples pesadelo, que logo que eu acordasse sufocante, acabaria em questão de segundos? Isso era algo do qual fugia de meu controle, e eu não poderia achar respostas para aquilo. Não desse jeito, não nesse estado. Minha única opção no momento, era esperar por sua volta, e saber o motivo pelo qual me deixara naquela noite.
O outono nunca fora tão longo e frio, como o que eu estava presenciando. Toda aquela angústia, misturada ás folhas secas que caiam das árvores freneticamente, me deixavam cada vez pior.

Certo dia, decidi sair da enorme casa, e admirar algumas árvores se desfazendo de suas folhas no parque, enquanto às associava a mim mesma. Tudo aquilo era muito relativo, porém, puro e significativo. Será que comparar meus sentimentos daquele momento, e todo meu caminho traçado, com as quedas das folhas secas das árvores, era certo?
Nada era certo, foi o que pensei imediatamente. Mas apesar dos apesares, tudo aquilo se encaixava perfeitamente. As árvores se livravam das folhas secas, com o intuito de que nasçam novas em seus lugares. Dando espaço a novas ‘vidas’ de certa forma. Era exatamente isso que estava acontecendo. Aquele adeus, na verdade não era um adeus, e sim um pretexto, uma forma de afeto estranha, mas de qualquer modo, gratificante.

Agora sim, eu entendia o significado de tudo aquilo. E sim, eu poderia fazer algo, as resposta estava bem à minha frente, e tudo o que eu devia fazer, era ir atrás dele. E dizer que um tempo longe, era bom, mas as respostas vieram de imediato, e que aquilo não era mais necessário. Sim, era o que eu deveria fazer, e era exatamente o que eu iria fazer. De repente todo o balsamo percorrera minhas veias e meu corpo, desinflamando todas as feridas e vestígios de dor deixados lá. Eu já podia respirar melhor, de forma que meus batimentos cardíacos acelerassem mais um pouco. Um raio de esperança corria pelos traços de meu rosto, fazendo com que no dia nublado e frio, surgisse uma fresta do sol por entre as nuvens acinzentadas daquele vasto céu. (...)

Por Bianca Zane

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

- Pensamentos.

E tudo o que eu gostaria de fazer, é poder olhar pela ultima vez em seus olhos, e dizer o quanto você me fez feliz.
Foi isso o que pensei, quando ele me disse adeus. Já se passara dias desde que eu sofrera aquela perda, e ainda não consegui me reconciliar com meu coração.
Nada era nítido o bastante para mim, mas eu podia sentir que o fim não estava próximo como eu tanto ansiava e desejava. Queria dizer pelo menos repetir aquelas três palavras, e me lembrava da cena. – Volte para mim. – eu disse à ele em um breve sussurro, mas seus ouvidos não foram capazes de escutar minha súplica.

Aquilo fora o final dos tempos para mim, antes era tão compreensível, e agora estava frio e seco, como se minhas emoções já não importassem mais. Depois desse breve devaneio, voltei à consciência, e percebi que nada havia mudado no ambiente. No ar, ainda pairava o doce cheiro das petúnias no jardim, invadindo a casa como espinhos em uma roseira. Tudo agora parecia perfeitamente calmo, mas antes que eu pudesse me acostumar, meus pensamentos me pegaram desprevenida, e eu não pude recuar. A lembrança daquele momento ainda era fértil, mas eu não queria revivê-lo. Agora que acabara de despertar de meu pesadelo, eu não poderia voltar a ele, assim tão rapidamente.

O desespero tomou conta de meu corpo, e comecei a sentir o sangue correr mais devagar por entre minhas veias, como se me fizesse pedir mais, somente para poder sobreviver. Todo aquele calor da agonia, tomava conta de meu corpo pouco a pouco, e eu gritava de forma dolorosa e inútil, a piedade de alguém. Mas ninguém me ouvira. Então aquele seria meu final? O que não estava próximo á poucos minutos, agora se tornara imediato? De novo, meus pensamentos me afogaram, e eu me lembrei de suas doces palavras antes de partir, - Não me desaponte, nem me faça voltar. Tudo o que eu menos desejo, é seu sofrimento, mas para o bem de nós dois não poderei ficar. – aquelas palavras ecoavam em minha mente, de forma constante e de certo modo, desagradável.

Sua voz era doce, mas sua expressão não me passava conforto e segurança como antes. Agora ele estava paralisado, somente esperando por minha resposta. Tudo o que pensei na hora foi – Se me deixar, não irei agüentar, e o sofrimento da perda será pior que o adeus. – Seus olhos me fitaram de modo estranho, e pude sentir que ele estava com tanto medo quanto eu. Então para que tudo aquilo? Porque sofrer dessa maneira, sendo que poderíamos continuar juntos, e felizes? Eu não conseguia entender o motivo daquela despedida, daquela separação, mas tudo o que eu podia sentir, era que, ainda haveria uma continuação, e no final, nós estaríamos juntos como antes. Eu podia ver isso em seu olhar tenso, mas ao mesmo tempo preocupado. Ele também não desejava isso, mas entendia que a distância, nos faria entrar em conflito com nós mesmos, percebendo que agüentar aquele pequeno tempo, não seria nada, comparado à eternidade descrita para nós. (...)

Por Bianca Zane.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

- Desculpas.

Palavras conhecidas, com significados variados. Desculpas , sinceras, ou simplesmente ditas da boca para fora. Coisas que você poderá escutar a qualquer hora e em qualquer lugar. É comum as pessoas pedirem desculpas, mas raro, elas dizerem isso com sinceridade.
A ignorância do nosso cotidiano atinge à todos, até mesmo aos mais cultos. Fazendo com que nós não possamos saber quando se está sendo dita a verdade.
Todos pedem desculpas, quando necessário ou não. Aprenda a viver com isso, pois nem sempre, as desculpas são sinceras.

sábado, 3 de outubro de 2009

- Manhãs.

Tão preciosas, tão valiosas. As coisas mais bonitas que podemos ver, ao acordamos. O doce céu, coberto por cores e tons maravilhosos. O som dos pássaros cantando, indicando que um novo dia ja chegou.
Manhãs, sim sim, as manhãs. É algo tão precioso, quanto inesplicavél. Pode ser a chuva, pode ser o sol, o frio ou o calor, mais nada impede, que uma manhã comece de um jeito maravilhoso. Tente olhá-la pelo menos uma vez, tente, pois isso irá mudar seu dia.
Veja a beleza do céu, contemple toda a sua imencidão e simplicidade. Olhe para os pássaros, para eles não existe mal tempo.
Então, porque para nós, tudo não pode ser desse jeito...

- Indiferença.

Estou cansada, cansada de toda essa indiferença. Porque você me trata desse jeito? Poque você age desse jeito? Ja cansei de brincar de casinha, e estou afim de viver a realidade. Não quero ser só mais um objeto no meio da sua vasta coleção.
Preciso saber o que você acha, porque não quero mais continuar agoniada desse jeito. Ja estou sufocada por causa de tudo isso, e não sei mais o que esperar de você.
Quero respostas, quero certezas. Quero algo que me dê segurança, e não instabilidade. Não sou perfeita, nem você. Porque agir desse jeito então?