segunda-feira, 30 de março de 2015

- I Just Don't Know What To Feel.



Yeah, this post is in english... I really don't know why, but it just felt right at the moment. Well, I discovered what I have, and know it's not just depression anymore, we have the fucking panic syndrome as well, and it really REALLY sucks. I tought everything was going okay for a while, last year wasn't the best of my life, just in the beginning I had to make a little surgery, take my gall bladder of, no big deal. After that I tought "Okay, everything's going to be ok now, things will flow and my life will start to get better for real. Graduated from college, good job, not doing what I really love but at least I'm in my area", but no, life is harder than we think... When we think we won, she pushes us back agains the fucking hole, making us try to crawl back, again and again.
It's hard, it really is, but I managed almost everything, in the end of the year my grandma got sick, stayed in the hospital for a few days, and we tought she was fine. New year I traveled with my friends to Floripa, to visit my uncle for the first time in almost 7 years since he moved there. It was pretty awesome, but my best friend got crazy and pissed my off, taking all my strenght till I gave up on him. We came back, and I was already feeling like shit again, but never spoke to him till the day he came to me, saying he misses me and blablabla. We start to feel like old time again, but in the begining of March I started to feel sick, stopped working for two weeks till' I had my first crisis... It scared the hell out of me, it was hard to face that, seeing my mom trying to help me but doing nothing, also as my dad, my sister so scared that I don't even know, and that was when I discovered this new disease, "SO AWESOME".
I started all the possible treatments, the first days with medication I felt like shit again, or worse, and then, at one good sunday, when we were having lunch with my family, my grandma almost died. There, in my house, in front of my, in my arms. She's alive, me and my dad, well, we saved her, thank God, but she's still not okay, and I'm so fucking scared, because I quit my job and can't even help to take care of her because I'm freaking out and feeling sick all the time. My mom is going crazy as well, well, she don't want to loose her mother, and me... I'm just worthless.
So, this is the begining of my 2015... Crazy, with no job, no plans, trying to make new ones but it's so hard, and that's it. Right now I'm just freaking out again, and decided to put some of my frustrations here, in english, because I don't know why, and listening to the same song over and over again (Babe I'm Gonna Leave You by Led Zeppelin - Thanks OTH soundtrack for remember me of this amazing song).
And for now... Idk, I guess I'll lost myself insede my mind for a little bit more and see what happens.

P.s.: I'm not suicide, just crazy and disturbed. I love life, sometimes.

quinta-feira, 26 de março de 2015

- Timing Is Everything.



Quando as estrelas se alinham, e você tem um tempo pra você, as pessoas acham que você tem sorte, mas você sabe que não é. Pode acontecer tão rápido, ou um pouco tarde, mas o tempo é tudo.
Você sabe, eu já estive por um triz diversas vezes, e muitas dessas poderia ter sido eu, mas não... Eu aprendi jovem o quanto a vida pode ser frágil. Perdi amigos meus, mas acho que não era a minha hora, pois outras chances sempre vieram, mas até quando?
Eu poderia estar mais um minuto atrasada, poderia ser só mais uma música inacabada, e quando parece que é difícil encontrar uma rima, é aí que aparece uma, bem na hora certa, para transmitir as coisas certas.
Nunca é fácil, e nunca será... No momento só estou perdida, mas não sei se estou tentando me encontrar, se quero me encontrar. O buraco é tão mais fundo quanto eu imaginava, as coisas que via e pensava não eram nada, comparadas à todas essas sensações que surgem ao mesmo tempo, do nada, me afundando mais e mais.
Não sei se ainda tenho forças, e sei que o tempo é tudo, mas quanto mais tempo o tempo pode ter? Uma hora tudo se esgota, as forças, os tempo, a paciência, a vontade, e quem sabe já não esteja na hora. Talvez sim, talvez não.
Quem sabe...



quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

- One More Last Martini.



Cinco horas da manhã, algumas noites mal dormidas, e uma angústia no peito que só tende a crescer. É exatamente isso o que eu venho sentindo... Não sei dizer, hora as coisas parecem estar melhorando, ficando mais fáceis, e de uma hora para a outra, de repente, tudo muda, aquela música te desperta aquele sentimento novamente, e o aperto no coração volta, sem você nem saber qual é o ponto de origem.
Não é fácil, de verdade, e ultimamente eu venho sentindo que estou perto de perder o controle novamente. Realmente não quero que isso aconteça, mas às vezes, penso que é realmente bom chegar ao fundo do poço novamente, para reaprender à se reerguer.
Enfim, hoje as palavras me faltam, mas quem sabe, após mais uma dose a inspiração volte, afinal de contas, sempre temos mais um drink após o que foi dito ser o último, até nos sentirmos completamente satisfeitos.

"Turn down the lights; turn down the bed; turn down these voices, inside my head..."

terça-feira, 21 de outubro de 2014

- Pensamentos Repetidos.



De repente me pego aqui de novo, escrevendo e escrevendo, tentando me livrar dos meus demônios, aqueles que apenas decidem aparecer nas horas mais inoportunas. Me pego ouvindo músicas, com letras ou melodias depressivas, refletindo meu dia a dia e meus devaneios. Me pego pensando, pensando em como tudo foi acabar assim, em como eu pude acabar assim, com esse imenso vazio em meu peito.
Geralmente não é tão difícil assim, me esconder de meus sentimentos, esconder o que sinto e como me sinto para os outros, vestir aquela bela máscara e desfilar pelos cantos como se a vida fosse absolutamente bela. Pois é, ela não é. A vida não é fácil, nunca foi, e nunca disseram que deveria ser. A vida é bela sim, se a olharmos com os olhos certos, ou talvez com os olhos incertos, de fato não sei dizer. Apenas sei que amo a vida, mas ao mesmo tempo a odeio, a odeio pelo fato de odiar como me sinto, e culpo a vida por ser o meio mais fácil de me desfazer da culpa.
Difícil mesmo é entender por que essas coisas acontecem, ou por que fazemos com que elas aconteçam. Se merecemos as consequências, ou se por acaso é apenas o caminho certo tomar as decisões erradas em tal momento, para que no futuro, as mesmas venham como recompensas e aprendizados. Talvez sim, talvez não... Apenas sei que mais uma noite, mais uma noite sem dormir é o suficiente para me fazer voltar aos antigos hábitos, aqueles não tão bons e aqueles não tão ruins.
Cinco horas da manhã e aqui estou eu, escrevendo, ouvindo, sentindo, temendo. Sim, o medo, não... O receio tem tomado conta dos meus vazios e meus pensamentos. Medo é um sentimento muito forte, creio que o receio seja o certo para descrever o que venho sentindo, pois realmente não é fácil. Não é fácil ter de enfrentar todos esses demônios novamente, pois dessa vez eu talvez não estivesse tão preparada. Às vezes me pego pensando se sou boa o suficiente, ou apenas se sou forte o bastante, são tantas coisas acontecendo em tantos anos, que apenas sinto minhas forças se esgotando, indo embora pouco a pouco, e isso sim realmente me dá medo. Não, não quero perder minhas forças, não quero perder minhas esperanças novamente. Não quero voltar para aquele lado escuro outra vez...
Sinto que se isso acontecer novamente, dessa vez será um caminho sem volta, porque talvez, e somente talvez, eu não terei mais forças para continuar lutando, pois a ajuda que vem de fora realmente não é uma ajuda, e todas aquelas palavras amigáveis servem apenas para me fazer sentir mais raiva, mais angústia, e novamente, mais receio.
Então apenas digo, terminando mais um capítulo dessa minha eterna história, por favor, faça isso parar, por favor, faça com que eles vão embora, por favor, não vá embora.

"Fique, é apenas mais um drinque, apenas mais uma conversa, e dessa vez será por minha conta. Depois disso, todo o resto será esquecido."

domingo, 26 de janeiro de 2014

- Arrependimentos.



Chega uma hora em que os arrependimentos se tornam grandes, e a dor maior ainda. É, às vezes parece que carrego o peso do mundo em minhas costas, mas é apenas o peso de minhas preocupações. Não é fácil, nunca foi.
Me arrependo de tanta coisa, mas ainda mais das que eu não fiz. Me arrependo de ter me tornado assim, de ter deixado as coisas assim, de não ser boa o suficiente, e principalmente por causar desgosto para vocês. Não queria que as coisas fossem assim, queria que fossem melhores, diferentes. Não queria sofrer tanto, queria ao mais fácil, mais bonito, mais real, e principalmente melhor.
Desculpe-me por fazê-los passar por isso, já que eu é quem deveria enfrentar meus problemas sozinha, e sempre tento fazer isso. Apenas queria que tudo fosse diferente, desde o começo...
Mais ainda bem que há uma esperança, e não deixem essa chance escapar. Façam diferente, tomem conta e cuidado para que não aconteça o mesmo que aconteceu comigo, quero uma vida diferente para ela.
Que tudo corra bem e normal, que as coisas aconteçam em seu determinado tempo, e que tudo fique em paz. É difícil, mas também é mais simples do que parece. Um dia tudo chega ao fim, e espero que o final disso tudo comece logo.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

- Vida desregulada.



Enfim, o ano está acabando, foram tantos acontecimentos e decepções que nem sei... Formada na faculdade, e parece que finalmente consegui completar algo na minha vida da maneira devidamente correta, se é que assim posso dizer. Dois anos cansativos, dois anos de descobertas e amor à futura profissão, e ao mesmo tempo, dois anos de decepções, com os outros e principalmente comigo mesma, dois anos de mudança de humor, comportamento, opinião... Dois anos de "sufoco interno". Resumindo, dois anos conturbados, em que tudo o que eu já havia conquistado anteriormente e novamente, foi absolutamente perdido e substituído por um desgosto e desconforto interno absurdamente grande.
Para ser sincera, não é surpresa que essas coisas estejam acontecendo comigo, afinal de contas, nada nunca deu 100% certo na minha vida, parece que eu nasci para ver tudo o que eu tentei conquistar, desmoronar logo na minha frente, bem diante dos meus olhos, e eu sem poder fazer nada, ou somente sem ter forças para fazer algo.
Como todos os anos, esse é mais um que chega ao final, a vida continua, e o desprazer de vivê-la também. Ainda tento encontrar alguém que partilhe do mesmo sentimento que eu, a mesma negação à vida, seguida de uma vontade imensa de viver, explorar o mundo e seguir os próprios sonhos, seguida de uma total falta de apoio moral próprio. Não, realmente não é fácil... Tentar lidar com isso tudo sozinha nunca foi fácil, e a tendência é apenas continuar piorando. Sei que isso soa pessimista, mas não posso fazer nada se em todos esses anos, a vida não me deu um único motivo para sorrir e ter vontade de não parar mais.
Os pequenos sorrisos que tenho, não são suficiente para preencher o imenso vazio que existe dentro de mim mesma, e também são o suficiente para disfarçar o meu desgosto e falta de vontade com a vida.
Enfim, 2013, espero que você tome no cu, pois esses últimos anos foram um lixo, sem grandes conquistas, sem grandes vontades, sem vitórias, apenas derrotas e quedas, uma atrás da outra... E que 2014 venha para iniciar uma nova fase de horror.
Não peço para que seja melhor, pois sei que na atual situação em que vivo, isso será bem difícil de acontecer. Apenas peço para que ano que vem, eu tenha forças para enfrentar meus antigos e atuais problemas, e que com isso, crie coragem para enfrentar os novos que surgirão. Espero também conseguir me estabilizar em algo, para finalmente parar de ouvir encheção de saco e opinião alheia de pessoas que deveriam ficar quietas e poupar seus sermões escrotos na hora de querer me apoiar, afinal, se fizessem isso eu realmente estaria menos surtada agora.

domingo, 21 de julho de 2013

- Vidas e exemplos.


Você olha para os lados, e começa a perceber que não faz mais parte daqueles lugar. Que desde sempre se sentiu deslocada, mas nuca soube ao certo explicar o por quê de tudo aqui. Aquele vazio no peito, aquela falta de ar, aqueles pensamentos que nunca param e que só um prevalece, aquele que diz "o que estou fazendo aqui?". Nunca é tarde pra recomeçar, sempre temos tempo para isso, mas sempre temos em mente de que isso não é necessário, ou que nunca dará certo por vários fatores, mas nenhum 100% verdadeiro.
Nunca é tarde para perceber que não precisamos de muito para fazer parte do que é nosso, ou para fazer parte de um lugar só seu. O fato de se sentir sozinha, é algo que mexe bastante com a cabeça das pessoas, que chega a levar à loucura. Nem sempre sabemos o que fazer, na verdade a maioria das vezes não sabemos, é tudo realmente complicado, mas ao mesmo tempo tão simples.
Largar tudo e ir embora, ir para vários lugares, por tempos indeterminados, fazendo coisas que você nem imagina, e coisas que tem vontade, com tão pouco no bolso, mas ao mesmo tempo tanto na mente. Minha vontade é essa, mas a única coisa que me falta, é coragem... Coragem de largar o conforto, de largar os amigos, de largar a família, de largar os sonhos, simplesmente para viver outros sonhos, e construir outras vontades. 
Será que vale à pena? Será que mudar radicalmente é a resposta para a maioria dos problemas? Será que somente dessa forma, poderei finalmente me sentir parte de algo, ou parte de algo que seja meu? A resposta é incerta, é obscura, é tenebrosa... A resposta está longe, mas ao mesmo tempo mais perto do que imaginamos.
Nunca é tarde para mudar, nunca é tarde para viver outra vez, e nunca é tarde, para seguir os exemplos deixados pelos que amamos, e tentar ser alguém melhor, e tentar fazer alguém melhor. 
O céu não é o limite para os sonhos, é apenas o começo de toda a jornada.