segunda-feira, 26 de outubro de 2009

- Lembranças.

Sua lembrança continua aqui como uma tempestade. Rompe forte sobre mim, mas ha fogo lento, que queima e molha por igual, e já não sei o que pensar, se sua lembrança me faz bem ou me faz mal. Um beijo cinza, um beijo branco, tudo depende do lugar que eu me fui, isso esta claro, mas a sua lembrança não se vai. Sinto seus lábios nas noites de verão, ainda estão cuidando-me em minha solidão, mas às vezes querem me matar, sua lembrança... Ás vezes cinza, ás vezes branco, tudo depende do lugar.
Você se foi, isso é passado. Sei que tenho que te esquecer, mas eu te pus em uma velinha, a todos os meus santos, e ainda está acesa, para que penses muito em mim. Não deixes de pensar em mim.
Sua lembrança é antídoto e veneno ao coração, que queima e molha, que vem e vai, perdido entre os versos e adeus. Sua lembrança continua aqui como tempestade de maio. Rompe forte sobre mim e cai tão forte que me queima até a pele, que queima e molha por igual.
Já não sei o que pensar, se sua lembrança me faz bem ou me faz mal. Sua lembrança continua aqui, e rompe forte sobre mim, rompe, rompe, o coração. Sei que tenho que te esquecer, mas como, sem saber se sua lembrança me faz bem ou me faz mal.

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