terça-feira, 19 de janeiro de 2010

- Juras em prantos.

Uma noite fria, uma brisa e uma leve neblina sob as luzes dos postes que haviam na grande praça. Respirei fundo e rapidamente tomei um leve fôlego para que eu pudesse pensar no que acabava de ter ouvido.
Não era uma carta, não era uma mensagem, não era uma despedida. Simplesmente, era um ultimato. Pior do que os pensamentos mais profanos, não me deixei levar pela emoção no momento, mas ao chegar no primeiro banco da praça, cai, aos prantos, derramando lágrimas das quais você não era merecedor.

"Você deixou seus sonhos para que eu sonhasse, e derramou lágrimas para que eu fosse feliz. Você perdeu noites de sono para que eu dormisse tranquilo, acreditou em mim apesar dos meus erros e nunca me deixou. Jamais me esqueça, pois eu a levarei para sempre."

A dor, a angústia. Juras de uma pessoa que agora se fora bem diante de meus olhos. E agora, ao olhar para o vasto céu nublado de inverno, como saber se recomeçar, é o melhor começo...

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