sexta-feira, 28 de maio de 2010

- Solidão.

Olá escuridão, sorria para mim. Eu vim aqui para falar com você novamente, por que as visões andam meio embassadas, ainda mais quando estou dormindo. Todas as imagens que foram plantadas em minha mente, vem sumindo de forma inusitada, enquanto eu ouço o som do silêncio.
Todos os raios de neon atravessam a sala de uma forma extremamente estranha. Pessoas falam sem ouvir, escrevem canções sem nunca ver, e depois, acabam não estando lá.
Digo que a solidão é como um câncer que cresce rapidamente, como o eco, que demonstra a grandeza de toda a escuridão.
Sempre que olho para o céu, vejo as manhãs tomando conta de tudo, e rapidamente sumindo com toda a escuridão, mas no final de tudo, o que era para ser a saída, acaba se tornando apenas mais uma entrada para um mundo obscuro e completamente indiferente.
E nós, cada vez mais, ouvindo o som do silêncio.

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