sexta-feira, 18 de setembro de 2009

- Reflita.

Tudo parecia normal, o dia estava normal, e eu simplesmente voltava para casa. Mas o sossego não durou muito tempo. Comecei a sentir algo estranho passar por mim, e ao olhar para o alto, tudo o que eu conseguia ver era um carro por cima de mim...
Meu Deus! Meu Deus! Acorde, nós não podemos ficar assim, não podemos acabar desse jeito!
Não consigo respirar... AAAH! Precisamos de ajuda!
O carro passou por cima de mim e continuou à capotar. Todos aqueles gritos, todo aquele desespero, só estava me deixando cada vez mais nervosa.
Não! Não!
Droga, o carro vai explodir! Corram, corram todos para se salvar...
Tudo o que eu conseguia pensar era se eu conseguiria ter pelo menos mais um dia. Se ainda havia alguma esperança, algo pelo qual eu pudesse orar e acreditar que ainda haveria um amanhã. Ele ja havia sido retirado do carro, e eu sangrava como nunca.
O cheiro de fumaça, misturado com a gasolina era tudo o que eu podia sentir. Todo aquele sangue, e de repente, uma explosão... Tudo acabaria naquele instante.
A explosão era imensa, que tomara conta de todo o céu, com aquela grande nuvem negra, e aquele forte cheiro de enxofre, sangue e gasolina. Nós não podiamos fazer mais nada, e tudo o que eu pensava era que, Droga! Ela era jovem demais para acabar desse jeito.

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